O que eu aprendi atendendo durante vários anos, grandes empresários?

Ao longo de 23 anos atendendo, principalmente através da massagem, tive a oportunidade rara de estar muito próxima, durante décadas, de grandes nomes locais e nacionais. Não foram centenas, mas algumas dezenas - e isso já foi o suficiente para me dar um campo de observação muito valioso.

Sempre observadora, eu me perguntava: o que essas pessoas tinham em comum para conquistar tanto?


Alguns nasceram em berço de ouro. A maioria, não: vieram do absoluto zero e levantaram impérios. Então, qual seria a força por trás disso tudo? Seria apenas um golpe de sorte? Ou pura vontade?

Como eterna estudante de astrologia, me debrucei sobre alguns mapas. Em vários deles, lá estava Júpiter - o grande benéfico - abençoando, facilitando, abrindo caminhos.


Mas isso também me trouxe outra percepção: muitas pessoas têm essa energia disponível e, ainda assim, não se apropriam dela. Logo, não é apenas sorte. Existe algo mais.

E foi analisando esses grandes nomes que encontrei fios condutores comuns entre eles. Elementos que transcendem o destino, a sorte e até mesmo o mapa astral.


Esse é o ponto que quero abrir com você nesta reflexão.

O dinheiro não é sujo

O primeiro ponto em comum entre todos os grandes nomes que observei nesses 23 anos foi a forma como se relacionavam com o dinheiro. Nenhum deles carregava a crença de que o dinheiro era sujo, impuro ou algo a ser rejeitado.

Esse tipo de pensamento, aliás, é muito mais comum do que parece. Pessoas que enfrentam dificuldades financeiras, muitas vezes, em nível consciente ou subconsciente, associam o dinheiro a coisas ruins: corrupção, ganância, exploração. Essa associação cria um bloqueio silencioso e poderoso.

Quando você acredita que o dinheiro é algo negativo, sua própria energia não se dedica plenamente a buscá-lo. Sua mente não se abre para os insights necessários, nem te aproxima das pessoas que já prosperaram. Pelo contrário: você acaba repelindo as oportunidades que poderiam mudar sua realidade.

E foi observando ao longo dos anos que percebi um padrão claro:

  • Aqueles que lutavam com dinheiro, invariavelmente, repeliam o dinheiro com suas crenças.

  • Já os grandes empresários que conheci, pensavam diferente. Para eles, o dinheiro era um aliado, uma ferramenta, um caminho de expansão.

E essa diferença de crença fazia toda a diferença no resultado.

A energia contagiante da alegria

Outro aspecto marcante que observei nesses grandes nomes foi a energia contagiante que carregavam.
Eles não viviam imunes a problemas, inseguranças ou ansiedades - ninguém está. Mas havia uma diferença: não cultivavam a energia da vitimização, nem se deixavam prender por uma angústia constante.

Pelo contrário, buscavam modular suas emoções e sempre retornavam para uma frequência central: a alegria.

E aqui entra algo que muitos estudiosos da cocriação já afirmaram:

A alegria é a energia do dinheiro.

Pense comigo: qual é a primeira emoção que sentimos ao receber dinheiro? Alegria. Então, de forma quase automática, quando nos permitimos estar alegres, abrimos espaço para receber mais dinheiro.

“É como se a vida tivesse um mecanismo automático de ajuste: sempre que escolhemos a alegria, voltamos para o fluxo natural da abundância.”

É como se a alegria fosse a chave que destranca portas invisíveis. Ela não elimina os desafios, mas cria uma vibração que cria insghts, atrai oportunidades, pessoas e caminhos que antes pareciam distantes.

E, observando essas pessoas de perto, vi que isso era real. A alegria era o tom de fundo da vida delas.

O poder de um sonho

Outro traço comum entre todos esses grandes nomes era a presença de um sonho claro.
Alguns desejavam dar uma vida melhor para os pais. Outros carregavam a paixão por um tema específico e queriam transformar isso em algo maior.

O que vi de perto é que não havia apenas a ideia de “fazer dinheiro por fazer”, de qualquer jeito ou a qualquer custo. Eles tinham uma visão interna que queriam manifestar no mundo.

Esse sonho funcionava como uma bússola: dava direção, fornecia energia nos dias difíceis e clareza para tomar decisões.
E mais do que isso: criava uma motivação que ia além do dinheiro em si.

Porque o dinheiro, por mais importante que seja, é consequência.
O combustível verdadeiro estava no desejo de realizar algo maior.
E foi esse foco, essa paixão canalizada, que fez com que direcionassem todas as energias, disciplina e coragem para construir o que construíram.

A renúncia e o direcionamento da energia

Outro traço em comum que observei foi a capacidade de abrir mão do que não contribuía para a realização do sonho.
Essas pessoas estavam tão entregues à construção daquilo que desejavam, que direcionavam praticamente toda a sua energia vital para esse propósito.

Em muitos casos, isso incluía até a esfera sexual. Alguns sequer se permitiram desenvolver essa área da vida plenamente até consolidarem seus projetos. Só depois de alcançarem um determinado nível, voltaram a buscar maior satisfação nos prazeres.

Lembro também de um caso específico: um deles, durante um período em que viveu de forma promíscua, viu sua vida financeira entrar em crise. Claro que um exemplo isolado não confirma a teoria de que a energia sexual mal utilizada leva à pobreza. Mas foi impossível não notar essa correlação.

E, do outro lado, havia um padrão muito claro: todos aqueles que prosperaram de forma sólida e duradoura estavam em relacionamentos estáveis e comprometidos. Muitos mantinham uniões longas e consistentes; e mesmo aqueles que se casaram mais de uma vez, repetiam o padrão de buscar estar casados e de preservar o vínculo. Havia, em comum, o cuidado constante para que a estrutura familiar permanecesse saudável.

Era como se tivessem uma compreensão intuitiva do poder da energia sexual - e de como a forma de trocá-la e direcioná-la podia impactar não apenas a intimidade, mas todas as esferas da vida, inclusive a prosperidade material.

O poder do silêncio

Um traço discreto, mas poderoso, também estava presente: eles eram silenciosos mo que se referia à própria vida.
Não havia a necessidade constante de falar de si, de se exibir ou de contar cada passo que davam.

Esse silêncio não era timidez. Era estratégia.
Era a sabedoria de preservar energia e movimento até que os resultados falassem por si.

Enquanto muitos gastam tempo e força tentando convencer os outros de quem são ou do que vão conquistar, essas pessoas seguiam em silêncio, trabalhando, construindo, agindo.

Aprendi, ao observar isso, que o silêncio também é uma forma de poder - ele protege a visão, fortalece a disciplina e mantém o foco no que realmente importa.

A força invisível por trás da prosperidade

Ao longo desses 23 anos de convivência próxima com grandes nomes, observei que prosperar não se trata apenas de sorte, talento ou mesmo de um mapa astrológico favorável. Júpiter pode estar lá, abrindo portas, mas sem certas atitudes internas, nada floresce.

O que vi, de forma consistente, foi um conjunto de escolhas e posturas:

  • Crenças positivas sobre o dinheiro, sem vê-lo como algo sujo ou indesejado.

  • A energia da alegria, cultivada como estado de base, mesmo em meio às dificuldades.

  • Um sonho claro, maior do que o simples desejo de acumular riqueza.

  • A renúncia ao que não contribui, com direcionamento da energia vital e sexual para a construção.

  • Relacionamentos sólidos e cuidado com a família, reconhecendo a força que nasce das trocas energéticas saudáveis.

  • O poder do silêncio, como forma de preservar energia e deixar que os resultados falassem.

Esses pontos não são regras absolutas, mas padrões que se repetiram vezes suficientes para se tornarem evidentes.

E talvez a maior lição seja esta: prosperar é menos sobre esperar que algo aconteça de fora, e mais sobre alinhar-se por dentro com a energia da abundância.

Anterior
Anterior

O Poder do Verbo e a Lei da Criação

Próximo
Próximo

Descubra seus princípios e valores em 7 etapas